Do solo são extraídos nutrientes essenciais para florestas e lavouras. Ele também filtra a água e ajuda na regulação da temperatura. Por essas razões podemos dizer que ele é crucial para a preservação da vida na Terra.

O solo considerado ideal para a agricultura deve ter boa profundida para o armazenamento de água e crescimento e desenvolvimento das raízes, além de ser rico em nutrientes, possuindo grande fertilidade. No Brasil, 70% do solo é dos tipos Latossolos, Argissolos e Neossolos.

Contaminação
Estudo da ONU identificou que a erosão, salinização, compactação, acidificação, contaminação e selamento da terra são responsáveis pela degradação de 33% do solo mundial. Por outro lado, quando o solo é tratado de forma sustentável, ele realiza o sequestro de carbono e outros gases do efeito estufa, atenuando os efeitos das mudanças climáticas.

O uso irresponsável do solo ameaça a produção de alimentos e o planeta. O uso irregular de defensivos pode fragilizar e reduzir sua fertilidade, além de desencadear a morte de micorrizas (associações entre fungos e raízes), diminuir a biodiversidade, provocar acidez, entre outros danos. Em contrapartida, os defensivos são úteis para o controle das pragas que ameaçam as lavouras. Seu uso correto permite a manutenção da produção de alimentos, mantendo o Brasil em posição de destaque no cenário mundial.

Para conseguir um solo mais fértil e saudável pode-se aplicar a tecnologia. A agricultura de precisão é um exemplo de como um sistema de gestão e monitoramento da pulverização pode contribuir para que defensivos sejam utilizados de forma assertiva, com controle das áreas mapeadas por meio da identificação de faixas de aplicação, impedindo a pulverização fora da área de plantio, poupando o solo dos arredores e evitando a contaminação de rios, fauna e flora.